POLITICANDO NO TEMPO
Como é a vida do parlamentar dentro da cadeia?
Rondônia passa por um momento atípico, um momento, digamos, de reflexão para os nossos eleitores, é que nos dias atuais o nosso estado está dando exemplo para o resto do país no tocante ao combate a corrupção. Temos um Deputado Federal preso em Brasília que foi condenado pela justiça de Rondônia, temos na capital Porto Velho, um deputado estadual, irmão do deputado federal, também preso, condenado no mesmo processo de seu irmão de Brasilia, ambos desviaram milhões de reais da ALE/RO, três vereadores presos preventivamente por uma série de crimes relacionados ao tráfico de drogas, e, em Pimenta Bueno, mais quatro vereadores estão atrás das grades por desvio de recursos na construção do Hospital Municipal daquele município.
Nossa justiça faz a parte dela, mas os pares de quem está preso... bem, isso é outra história, nenhum deles perdeu o mandato, ainda... Natan Donadon está no Presídio da Papuda e continua parlamentar e despacha normalmente de dentro de sua cela, e como será a vida parlamentar lá dentro? Em seu gabinete ele tem um chefe de gabinete, já na cadeia tem o "chefe da cela", em seu gabinete ele manda no chefe e na cela o chefe manda nele, em seu gabinete ele é tratado como "Vossa Excelência" e na cadeia ele é tratado como ladrão mesmo. Certamente que a demanda é alta de pedidos de "emenda parlamentar", "projetos de leis que beneficiem os seus pares atuais", "pedido de majoração no percentual dos arrochos para dividir entre os novos amigos", enfim, ele deve ter muito trabalho lá dentro.
O deputado estadual Marcos Donadon é um caso a parte, foi vereador em Vilhena e com a força do clã Donadon no cone sul veio para a capital trazendo a tiracolo seu irmão Natan, eles realmente formaram uma dupla do barulho na capital do estado, Marcos se tornou deputado estadual e presidente da ALE e entregou a "chave do cofre" para Natan que espertamente desviou só no primeiro mandato, mais de 8 milhões de reais, grana suficiente para leva-lo a Brasilia como deputado federal, mas como nenhum crime é perfeito....Marcos Donadon iniciou sua vida no carcere nas dependências da centro de correição da PM que muitos falam que é um hotel de luxo em relação aos presídios convencionais. Marcos já não é mas parlamentar, ele agora é apenas mais um a fazer parte de sistema prisional de Rondônia, foi transferido para um presidio comum e seus advogados tentam uma manobra para coloca-lo em regime semi aberto, mesmo tendo seu processo sido transitado e julgado.
O deputado estadual Marcos Donadon é um caso a parte, foi vereador em Vilhena e com a força do clã Donadon no cone sul veio para a capital trazendo a tiracolo seu irmão Natan, eles realmente formaram uma dupla do barulho na capital do estado, Marcos se tornou deputado estadual e presidente da ALE e entregou a "chave do cofre" para Natan que espertamente desviou só no primeiro mandato, mais de 8 milhões de reais, grana suficiente para leva-lo a Brasilia como deputado federal, mas como nenhum crime é perfeito....Marcos Donadon iniciou sua vida no carcere nas dependências da centro de correição da PM que muitos falam que é um hotel de luxo em relação aos presídios convencionais. Marcos já não é mas parlamentar, ele agora é apenas mais um a fazer parte de sistema prisional de Rondônia, foi transferido para um presidio comum e seus advogados tentam uma manobra para coloca-lo em regime semi aberto, mesmo tendo seu processo sido transitado e julgado.
Os vereadores de Porto Velho já estão beirando os 60 dias presos e dos três que estão enclausurados, certamente o nobre vereador Marcelo Reis é o que deve estar "tirando mais proveito" dessa estadia forçada no presídio Urso Panda. Ele também não deve ter tido "vida fácil" quando lá chegou, isso porque aqui fora ele é apresentador de um programa policial e em seu programa ele "costumava" usar certos adjetivos para os, hoje, amigos de cárcere, mas como diz o velho ditado: "há males que vem para o bem" e segundo informações repassadas por pessoas que tem contato com eles, o vereador Marcelo Reis é um outro homem... Sua vida como parlamentar sempre foi recheada de altos e baixos, sempre foi bom de votos, sempre foi muito bem recebido nas comunidades aonde atua, mas também não é muito bem visto pela "mídia não comprada" por ter feito parte do QG do famigerado Roberto Sobrinho, por sua arrogância e prepotência, e há bem pouco tempo atrás agrediu um repórter do site Rondoniagora e depois de representado criminalmente foi obrigado pela justiça a fazer um pedido público de desculpas ao repórter, essa atitude feriu não só sua imagem de bom moço como seu elevado ego.
Já o vereador Eduardo Rodrigues é reincidente em ser preso em pleno exercício do mandato, já que na legislatura passada ele tentou exercer o que chamamos de "abuso de poder" em uma reintegração de posse no bairro Cuniã e acabou recebendo voz de prisão por desacato a autoridade, seu mandato aqui fora é pífio e hoje dentro do presídio detém uma certa simpatia de seus colegas de cárcere, dizem até que ele tem um bloco de papel que anota "todas as demandas" para quando chegar aqui fora ele colocar em prática junto com seus pares de casa de leis municipal.
O nobre vereador Jair Montes, sem sombra de duvidas, é o que mais goza de prestígio dentro da cadeia, não que ele tenha regalias, não, de maneira nenhuma, é que em sua vida como vereador de primeira viagem ele adotou um estilo de oposição radical contra a administração do prefeito Dr. Mauro Nazif, ele estava se saindo muito bem, inclusive ganhando até a admiração desse blogueiro aqui, até que "caiu" na Operação Apocalipse e veio à tona a outra face do estreante vereador, ele é apontado como sendo o líder de uma facção criminosa que comanda o tráfico de drogas dentro da política local e por isso caiu nas graças da bandidagem. Jair Montes foi eleito pelo PTC (Partido Trabalhista Cristão), tem como número majoritário o 36 e até isso favoreceu o nobre vereador dentro da cadeia, é que para os presidiários, 36 simplesmente é 12 x 3 = 36, ou seja, 12 é o artigo para tráfico de drogas e ele carrega esse número multiplicado por três, é um ídolo dentro do presídio, e, diferentemente dos outros dois, ele é apenas tratado carinhosamente como 12.
Quantos aos quatro vereadores de Pimenta Bueno, sua estadia dentro da cadeia ainda é muito pequena e não se pode avaliar como eles estão se saindo nessa nova realidade.
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