quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A HORA É AGORA! DESCASO, MUITO DINHEIRO JOGADO FORA E UMA CIDADE ABANDONADA!

Essa é a realidade da Administração do prefeito que passou 20 anos tentando chegar na Prefeitura

Ambulâncias do SAMU, que poderia muito bem estar na rua atendendo as necessidades da população, está abandonada no Departamento de Recursos de Logística da Prefeitura de Porto Velho, e servindo de deposito para guardar computadores, detalhe: Os computadores são todos novos e semi novos.


Essas ambulâncias estão sendo depenadas no local aonde estão "guardadas", notem que tem uma que nem pneu tem mais, outras estão sendo depenadas aos pouco, pessoas inescrupulosas se aproveitam que não tem ninguém pra tomar conta e vão tirando as peças, as vezes para uso próprio e outras vezes para vender mesmo. Os Computadores que estão sendo "armazenados" ai dentro,  estavam todos em bom estado de uso mas também estão sofrendo com a ação das mesmas pessoas que sabem que é fácil se chegar ao local e sair sem ser percebidos, ou não...
O que acontece neste  local - DRL - é o mesmo que acontece na Unidade de Saúde do bairro Lagoinha que foi completamente depenada por causa da falta de vigilância, e a tendência é a coisa ficar pior.
EQUIPAMENTO DE GINASTICA, NOVINHO EM FOLHA, ABANDONADO

Material de ginastica, novo, ainda no plastico, também sofre a ação do tempo no DRL da Prefeitura de Porto Velho, estão todos assim, pegando chuva, sol e sereno. Esses equipamentos foram adquiridos com dinheiro das compensações das Usinas, deveriam estar servindo aos idosos que procuram os locais de caminhada, como o Parque da Cidade e o Skate Park, mas a administração do Medico Dr. Mauro Nazif e o empresário Gilson Nazif acharam melhor deixar "guardadas" ai, no tempo.
Equipamentos Odontológicos também abandonados

O Município de Porto Velho pode sofrer graves consequências com esse descaso da administração 40, isso é dinheiro jogado fora, é falta de respeito com o contribuinte, falta de gerenciamento, de competência, falta de vergonha na cara do Medico e administrador Dr. Mauro Nazif.
Carteiras Escolares
Enquanto os alunos do Bairro Ulisses Guimarães sofrem com aulas ao relento, sem um minimo de dignidade e dependendo de doações de carteiras escolares, essas estão jogadas feito lixo no DRL da Prefeitura.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Vereador diz que 'mendigo deveria virar ração para peixe' e gera revolta

Declaração foi feita por vereador de Piraí, no sul do Rio de Janeiro, durante sessão sobre o aniversário a Constituição de 1988.

A declaração de um vereador defendendo que moradores de rua deveriam virar "ração para peixe" causou polêmica em Piraí, município da região sul do Rio de Janeiro. Um vídeo com o discurso de José Paulo Carvalho de Oliveira, o Russo (PTdoB), foi postado no YouTube na última sexta-feira, e já teve mais de 2 mil visualizações desde então.
A frase polêmica foi dita durante sessão ordinária do dia 8 de outubro, após os vereadores assistirem a uma apresentação que comemorava os 25 anos da Constituição de 1988. "Mendigo não tem que votar. Mendigo não faz nada na vida. Ele não tem que tomar atitude nenhuma. Aliás, eu acho que deveria até virar ração para peixe. Porque fica a gente trabalhando igual um maluco para esses caras. Eu não dou nada para mendigo. Não adianta me pedir que eu não dou. Se quiser, vai trabalhar. Eu preciso trabalhar, eu levanto cedo para trabalhar, por que mendigo tem que votar?", questionou.
Durante a fala, o vereador também tocou em outros pontos polêmicos, criticando o fato de a pena de morte não ser prevista pela legislação brasileira. "Quando acabaram com a pena de morte, eu achei uma pena isso. Deveria haver pena de morte. 'Ah, vai matar inocente'. Não vai. Ainda que matasse, ia morrer muito menos inocente do que morre hoje, porque se um bandido soubesse que ele ia ser morto, com certeza ele ia pensar mais um pouquinho antes de fazer as coisas", discursou.
Ao comentar os novos direitos garantidos após a promulgação da Constituição, o vereador se disse favorável à censura imposta nos meios de comunicação durante a ditadura militar. "Fim da censura: eu acho isso ruim. Tem que ter censura. Tem um programa que passa altas horas da noite lá, tem um filme lá que pode passar de qualquer maneira. Eu sei que vai passar um filme ruim e não vou deixar meu filho ver. Mas nas propagandas de intervalo de um filme, de uma novela, tem coisas ridículas. Nas novelas de hoje passam gente transando escandalosamente na frente de criança. Tem que ter censura, sim, tem que ter um bom senso. Não pode se liberar tudo na vida, não, tem que ter censura", defendeu.
O vídeo com as declarações do vereador causaram revolta entre internautas. "Por que ao invés de fazer "ração pra peixe" não se cria uma política social? Onde estão os "Agentes Sociais" do município? Mendigo também é gente como a gente, o que deve ser feito é uma reintegração dessas pessoas a sociedade!", critica um internauta. "É lamentável, digno de pena esse coitado", opina outra usuária do YouTube. Em meio aos comentários, manifestantes articulam um protesto contra o vereador, previsto para ocorrer nesta terça-feira. "É por isso que criamos uma manifestação pro dia 29 de Outubro, chamado de a Terça-Feira Suja. Vamos, todos unidos, e vestidos de mendigos assistir a sessão da Câmara. Horário é às 17 horas", conclama um dos ativistas.

domingo, 27 de outubro de 2013

OS EFEITOS DA LEI SECA - POR KARLA CAROLINE

Brilhante redação de minha filha na prova do ENEM 2013

Com a popularização de automóveis pelo mundo durante, principalmente, a última década, popularizou-se também os acidentes de trânsito. Uma das causas dessas tragédias é a combinação fatal de álcool e direção. No Brasil tornou-se tão comum os acidentes por esse motivo que foi preciso, em 2008, promulgar uma lei que fiscalizasse o trânsito e punisse os alcoolizados, a chamada “Lei Seca”.
     Primeiramente, a Lei Seca é aplicada, principalmente, com o uso do Bafômetro, um aparelho para saber a quantidade de álcool presente no sangue do motorista. A medida é eficaz, porém não parece amedrontar todos os condutores, em vista de que não houve a redução significativa no número de alcoolizados no trânsito, que têm a confiança de que nunca serão pegos.
     Além disso, os mais espertos estão usando um certo aplicativo de celular que possibilita a troca de informações sobre o trânsito, para “fugir” dos pontos de fiscalização assim que percebem, pelo aplicativo, que há um deles em seu caminho. A atitude dificulta a aplicação da Lei Seca e contribui para o – ainda em crescimento – número de acidentes.
     Em contrapartida, a minoria deve ser notada: realmente houve uma pequena redução de mortes no trânsito. A alta multa e o perigo de prisão que a lei estabelece não é muito agradável aos olhos de alguns, que preferem beber refrigerante e deixar o álcool de lado.
     Em suma, é notável que a lei está no caminho certo, porém, é preciso de mais: o aumento de investimento por parte do governo permitiria o maior alcance da Lei Seca, e, consequentemente, uma maior fiscalização. Deve-se, também, impor um maior rigor, aumentando as multas e/ou o tempo de prisão para os pegos em flagrante. Além disso, o incentivo do uso de táxis e caronas é extremamente importante, assim como programas de conscientização que visem enfatizar os efeitos do álcool. 

UMA TRAMA SÓRDIDA - VALDIR RAUPP & FHC E CERON

Livro mostra tudo sobre uma reeleição muito cara, acordo de venda e trocas de milhões, fonte: O Combatente

07/10/10 às 14:39 | A ÉTICA DA MALANDRAGEM - LUCIO VAZ
O SENADOR VALDIR RAUPP É QUEM VENDEU A CERON E ENTREGOU O BERON AO GOVERNO FEDERAL EM TROCA DE MILHÕES PARA FINANCIAR SUA CAMPANHA A REELEIÇÃO AO GOVERNO E O POVO PAGA PELA FALTA DE ENERGIA E AINDA VERBAS DO ESTADO SENDO “ROUBADAS” PELO GOVERNO FEDERAL REFERENTE AO BERON, DIVIDAS ESTA QUE NA SUA MAIORIA FORAM DEIXADAS PELA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL(RAET)  QUE LIQUIDOU O BANCO COM A CHANCELA TOTAL DO RAUPP ...TOMOU TINTA DO POVO
VEJA O QUE DIZ O LIVRO A ÉTICA DA MALANDRAGEM =NO SUB MUNDO DO CONGRESSO NACIONAL, QUE TEM UM CAPÍTULO TODO DEDICADO AO SENADOR DE RONDÔNIA....
O movimento estava intenso no corredor das comissões técnicas, no Anexo 2 da Câmara. Eu passava apressado e encontrei, por acaso, um deputado de Rondônia. Era início de agosto de 1997. Integrante do chamado “baixo clero” do Congresso, o deputado era uma boa fonte, principalmente quando o assunto era fisiologismo. Sabia quanto cada deputado do seu Estado havia recebido para votar em determinado projeto de interesse do governo. As moedas de troca eram, invariavelmente, cargos federeis ou verbas para obras no Estado. Mas, naquele dia, ele tinha uma história mais pesada para contar. E o peixe fisgado era maior.
- Lucio, o Raupp levou R$ 60 milhões (o equivalente a R$ 136 milhões hoje) para apoiar a reeleição do Fernando Henrique – disse, com os olhos arregalados.

          Ele falava do então governador de Rondônia, Valdir Raupp (PMDB), hoje senador, seu adversário político. Procurei saber mais detalhes da história. Haveria prova? E como ele tinha tanta certeza do fato?

          - O Raupp teve um encontro com o presidente, em Brasília, entregou um documento garantindo apoio à sua reeleição. Foi há poucos dias. Você pode tentar conseguir esse documento. O dinheiro vai ser liberado pelo BNDES para capitalizar a Ceron (Centrais Elétricas de Rondônia), mas vai servir mesmo para financiar obras do governador. Assim, ele garante a reeleição dele também.

          A história parecia fechada, além de interessante, mas faltava o principal: as provas. No mínimo, precisaríamos de testemunhas. Fiquei de procurar as minhas fontes no governo, enquanto ele tentaria obter mais detalhes com colegas de bancada, já que era de um partido governista. Ficamos de conversar na semana seguinte.

          Procurei parlamentares próximos ao governo, mas ninguém acrescentou muito ao que eu já sabia. Encontrei novamente com o deputado, agora no seu gabinete, e expliquei que precisaríamos radicalizar na  apuração. Lembrei de uma reportagem feita pelo jornalista Fernando Rodrigues, meu colega na Folha de São Paulo, no início daquele ano. Com a ajuda do “senhor X”, como chamou, ele conseguiu gravar conversas de parlamentares do Acre sobre o processo de votação da emenda constitucional que aprovou a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. O deputado Ronivon Santiago, do PFL na época, afirmou que teria recebido R$ 200 mil para votar pela reeleição. O método era radical, mas perfeitamente legal, e ético. Antiético é vender o próprio voto. E a Folha já havia aprovado o procedimento. Expliquei, então, ao deputado de Rondônia.

          - Deputado, ninguém assina recibo nesse tipo de negócio. O tal documento entregue ao Fernando Henrique não vai vazar nunca. O único jeito é gravar uma conversa do Raupp relatando para algum aliado o que aconteceu.

          O deputado perguntou se eu estaria falando de um “grampo” telefônico, o que seria ilegal. Expliquei que não seria exatamente um “grampo’, que consiste na gravação de conversas de terceiros. Quando um dos interlocutores grava a conversa, ele pode divulgar seu conteúdo. Há jurisprudência sobre isso no Supremo Tribunal Federal. Assim, alguém precisaria gravar uma conversa com o governador.

          - Mas quem vai gravar/ Um aliado dele não vai entregar a fita. E ele não vai contar a história para um adversário – argumentou o deputado, repleto de razão.

          Mesmo mostrando a dificuldade da operação, ficou de pensar em alguém que pudesse fazer a gravação. Disse que até já tinha um nome em mente. Pediu mais tempo. Duas semanas mais tarde, informou que todas as tentativas haviam fracassado. Ninguém queria assumir o risco de grampear o governador. Propus, então ema estratégia mais arriscada.

          - Precisamos de alguém que já tenha sido próximo do governador, mas que hoje esteja na oposição. Essa pessoa se aproxima dele, ganha a sua confiança e acaba fazendo a gravação.

          O deputado achou a idéia excelente, mas faltava encontrar alguém disposto a colocar a guizo no pescoço do gato. Ele foi atrás do voluntário. Poucos dias depois, chamou-me no seu gabinete e anunciou.

          - O cara é o Olavinho. Ele vai fazer a gravação.

          Tratava-se do deputado federal Emerson Olavo Pires, do PSDB de Rondônia, filho do ex-senador Olavo Pires, que fora assassinado em 1990 numa emboscada nas ruas de Porto Velho. O deputado relatou que Olavinho já havia sido aliado de Raupp no início do seu governo. Mas acabou se afastando do governador por se sentir desprestigiado pela administração estadual. Agora, estaria disposto a se reaproximar do governador para tentar fazer a gravação.

          Nas semanas seguintes, foi feita a reaproximação. Um intermediário enviou sinais de que Olavinho estaria disposto a conversar com o governador, que ficou animado com a possibilidade. Deputado de primeiro mandato, o tucano tinha como principal trunfo eleitoral o prestígio político do pai, que foi assassinado quando disputava o governo do Estado. Depois de um primeiro contato com o governador, Olavinho marcou para conversar por telefone, do seu gabinete em Brasília. Já era início de outubro. Fui chamado e levei um gravador especial, que grava as conversas de uma forma bastante prática. O sensor é colocado entre o aparelho e o ouvido do operador. Assim, ele pode, ao mesmo tempo, ouvir e gravar a conversa.

          Todos estavam tensos; Olavinho chegava a suar. Fez a primeira ligação, informou que o governador esperava pelo seu contato e aguardou o retorno. Quando o telefone tocou, ele respirou fundo e atendeu. Era o governador. Depois de um bate-papo informal, para descontrair, o deputado entrou no assunto quente, procurando arrancar de Raupp, a confirmação do acordo. O governador começou revelando que teria dinheiro para tocar um programa de obras gigantesco:

          - Acho que, se eu tocar esse programa de obras, consigo ganhar esa eleição no primeiro turno.

          - E dá para garantir esse programa de obras, governador? – perguntou Olavinho, procurando arrancar mais detalhes sobre o financiamento do programa.

          - Dá porque eu vou ter da Eletrobrás, do BNDS, e mais a privatização do porto, do banco... vou apurar uns 90 ou 100 milhões (de Reais)  com isso. Toco o programa todo em seis ou sete meses. Daqui a 60 dias, com esse programa de obras andando, devo chegar a uns 40 pontos no Ibope. Se eu tocar esse programa de obras, consigo ganhar a eleição no primeiro turno – relatou Raupp.

          - Pelo que eu entendi da parte do BNDES não existe má vontade, do governo federal mesmo, que está ajudando nisso?

          Abriu um sorriso, de alivio quando o governador respondeu:

          - O próprio presidente (Fernando Henrique Cardoso), o próprio presidente já determinou. Eu estive com ele na semana passada, pessoalmente. Ele já determinou que fizesse isso o mais rápido possível. Tanto o presidente quanto o Sérgio Motta. Só faltava fechar o número.

          Motta não tinha ligação formais com o BNDES e não deveria interferir na liberação de recursos para a Ceron, mas era o operador político do governo FHC.

          Olavinho pergunta se o presidente está “fechado” com o governador.

          O deputado fala sobre o documento que o governador entregou a FHC, prometendo apoio incondicional à sua reeleição. Em seguida, pergunta como ficaria a situação de Raupp se o PMDB lançasse candidato a presidente da República:

          - Você está tranqüilo? Mesmo se o PMDB lançar candidato a presidente?

          Ah, não, já a palavra de apoio ao presidente. Só se eles expulsarem. Mas vão ter que expulsar o Brito (Antônio Britto, então governador do Rio Grande do Sul e também aliado do Planalto). Não há um nome com quem eu simpatize no PMDB.


Concluída a primeira conversa, ouvimos a gravação, ainda no gabinete, e concluímos que faltava alguma coisa. As declarações eram fortes, mas seria preciso esclarecer melhor como o dinheiro da Ceron seria  usado na campanha, como resultaria em votos para Raupp, numa segunda conversa. Olavinho perguntou se o dinheiro não seria “carimbado” para a Ceron. O governador finalmente explicou como poderia usar o dinheiro liberado pelo BNDES em benefício da sua campanha.

- Mas esse recurso do BNDES não é carimbado para a Ceron? – questionou o deputado.

- Não. Ele vem para a Ceron pagar o ICMS do estado. A Ceron deve R$ 78 milhões de ICMS. Enquanto preparam toda a papelada, eles mandam R$ 10 milhões para dar continuidades às obras. Depois, vêm os outros R4 56 milhões – relatou Raupp, informando que o BNDES liberaria um total e R$ 66 milhões.

O material gravado já era forte, mas Olavinho pensava em fazer uma terceira gravação. Desistiu da idéia porque chegou ao governador a informação de que alguém tria gravado uma conversa com ele. Segundo relato do deputado, Raupp teria telefonado ameaçando retaliar sei o conteúdo da gravação fosse divulgado. Havia chegado o momento de publicar a reportagem.

Por coincidência, o governador estava no escritório de representação do governo de Rondônia, em Brasília, na véspera da publicação da reportagem. Telefonei e marquei uma entrevista. Adiantei o assunto por alto, mas sem dar detalhes. Em seguida, fui até o escritório, no edifício do Shopping Pátio Brasil, ainda pela manhã. Encontrei o governador tenso, mas muito simpático. Relatei sobre a fita gravada por Olavinho e sobre o seu conteúdo. Raupp deixou escapar um gesto de irritação, mais com o deputado do que comigo. Propus fazer uma entrevista pingue-pongue, para que ele expulsesse a sua posição sobre o acordo com o Planalto para liberar os recursos do BNDES. Ele concordou. Liguei o gravador e comecei pela questão partidária.

- Se o PMDB decidir em convenção nacional que terá candidato próprio a presidente, como o senhor fica?

- Eu apoiei a candidatura do doutor Ulysses em 1989, mesmo sabendo que ele iria perder. Em 1994, apoiei o Quércia. Agora, não vejo no PMDB nomes em condições de vencer as eleições. A minha tese, como a de muitos outros governadores, é de apoiar agora o Fernando Henrique e lançar um candidato (do PMDB) em 2002 – respondeu, com a mesma firmeza que havia demonstrado na gravação feita pelo deputado.

Lembrei, então, que ele tentava seis meses, sem sucesso, a liberação de recursos para sanear a Ceron. Somente naquele momento ele havia conseguido a promessa do repasse do dinheiro para o Estado.

- Isso coincide com o momento em que o senhor leva ao presidente um documento manifestando apoio à relação dele. Não é muita coincidência? – perguntei.

- Não, não tem nada a ver. É normal um governador estar em audiência com o presidente, para pedir auxílio ao seu Estado. O meu estado é carente. Não é nada de mais o governador pedir socorro ao presidente da República. E a minha manifestação de apoio ao presidente foi feita há mais de dois anos. Pesquisa do Estado mostram que 60% da população quer a reeleição do presidente. O governador está do lado do povo.

Citando outro trecho da gravação, lembrei que ele havia afirmado que, com os recursos do BNDES, iria tocar as obras no Estado e garantir a reeleição já no primeiro turno.

- Não seria esse um projeto eleitoreiro? – questionei.

- Veja bem, qualquer governador quer tocar obras, quer realizar obras sociais, de infra-estrutura. Não vejo nisso um trabalho eleitoreiro. Se a maioria da população está satisfeita e existe um projeto de reeleição, eu acho normal um governador ser reeleito.

A entrevista durou pouco mais de meia hora. Raupp apresentou a sua versão para os fatos, mas não negou nenhum trecho da gravação feita por Olavinho. Retornei à sucursal da Folha e tratei de redigir a matéria. Np meio da tarde, com o texto principal já pronto, fui chamado na sala do diretor da sucursal, Valdo Cruz. Ele explicou que o secretário da redação da Folha, Josias de Souza, não havia gostado da abertura. Entendia Josias que o conteúdo a gravação não sustentava aquele lide, que vinculada diretamente a liberação do dinheiro ao apoio à reeleição. Refiz o texto, mas a reportagem continuou embargada. Acabou não sendo publicado no dia seguinte, em parte também porque o jornal estava com pouco espaço naquele dia. A reportagem exigia uma página limpa.

Olavinho achou que o governador havia barrado a publicação da reportagem. Assustado com a pressão de Raupp, foi à tribuna da Câmara e afirmou que estava sofrendo ameaças de adversários no Estado. A mesa Diretora providenciou segurança pessoal para o deputado. Uma equipe de seguranças da Casa passou a acompanhá-lo. Mas o discurso despertou também o interesse do restante da imprensa, pressionado, Olavinho acabou vazando parte do conteúdo da gravação. Disse que governador havia trocado o  apoio a FHC por R$ 66 milhões a serem liberados para Rondônia. Acompanhei o deputado o dia inteiro, para evitar que ele passasse mais informações para os concorrentes. A fita que ele gravou estava comigo. Olavinho insistia que Raupp havia “derrubado” a publicação da matéria. Assegurei ao deputado que a reportagem seria publicada no dia seguinte, completa. O governador realmente telefonou para a chefia da sucursal do jornal em Brasília. Perguntou se a reportagem seria publicada, mas nada pediu. Ouviu que a reportagem seria publicada no dia seguinte, o que realmente aconteceu. Com o título “Governador acerta apoio e obtém R$ 66 milhões, tinha uma abertura, os principais trechos da conversa gravada por Olavinho e a entrevista pingue-pongue com o governador.
 Olavinho passou várias semanas sob proteção policial, até que o assunto esfriasse. No ano seguinte, Raupp disputou a reeleição, mas perdeu para o pefelista José Bianco. O deputado também não conseguiu a reeleição. Os dois foram reprovados pelas urnas naquele ano. Hoje, Raupp é senador de Rondônia.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

DEPOIMENTO BOMBA - HERBERT LINS FALA TUDO SOBRE OP. APOCALIPSE

Depoimento foi publicado no site O CAMBATENTE

Herbert Lins foi preso na operação apocalipse e passou 65 dias no carcere, agora, em tom de desabafo, agradece a quase uma centena de pessoas faz um longo depoimento, sobre os bastidores da operação, ele fala inclusive que foi avisado antes por um delegado, mas não acreditou e por isso esperou o dia chegar.
Herbert Lins ficou marcado no dia de sua prisão por declarar que "era uma prisão PULITICA, só porque ele era pré candidato a senador".
NA INTEGRA A ENTREVISTA:
OPERAÇÃO APOCALIPSE
DERBERT LINS ABRE O JOGO
Bem, agora pouco num telefonema demorado com a minha mãe que irá nos próximos dias submeter-se a uma cirurgia em João Pessoa – Paraíba, levou-me a fazer uma reflexão das suas palavras de preocupação e angústia ao transmitir os sentimentos e gestos de solidariedade do meu tio Manoel e Deodata Lins; dos meus irmãos Anisberto, Roberto e Walter; das minhas cunhadas Márcia, Maria da Penha, Sônia e Daniela; dos meus primos Coronéis da PMPB Carroberto e Sosthenes e respectivas esposas; do meu primo Tota Gonçalves (Serra Redonda); do meu tio Edgar e sua esposa Sandra Shirol; em especial da minha prima Mônica e do seu esposo, vereador Professor Gabriel Carvalho (PDT), meus primos Thales e Thiago; da minha prima Gabriela e Léo Lins - esses que se fizeram tão presentes enquanto vive o cárcere político, bem como de todos os membros da FAMÍLIA LINS DE ALBUQUERQUE na Paraíba, seus ramos e amigos.
Ainda dos ventos da namorada do nosso Brasil, aproveito para agradecer também o gesto de solidariedade do casal amigo Josenildo e Leidinha; Dr. Jair Brandão; do Coronel PMPB Francisco (Presidente do Clube dos Oficias da PMPB), do meu primo vereador Wilson Gonçalves (PTN); dos meus amigos Ernany Viana; Rogaciano Medeiros; Kedma Mendonça; Márcia Henriques, Adriano Góes; Kildare Gomes; Rogaciano de Medeiros, Flávio Ramalho Leite; Othon Cristhian; Everton Antero; Acácio Medeiros; Luiz Pereira; Daniele Monte; Sávio Salvador e em especial, ao vereador Marco Antonio Cartaxo Queiroga Lopes (PPS).
Pelas bandas de cá, primeiramente desejo fazer um agradecimento aos professores da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, logo em especial ao Professor Josué Costa e a Professora Gracinha; agradecer também a Professora Valeria; ao professor Dorisvalder Nunes e a sua esposa Adriana; ao professor Adenilson, ao Professor Renato Pinto de Almeida e a sua esposa Tatiane; ao Professor Silvio Melo; ao professor Januário Amaral; ainda a Dra. Maria Eugênia Oliveira e Carlos Siqueira; aos pesquisadores Sheila Castro e Antenor Silva; ao professor Vinicius Miguel; ao professor Éderson Lauri Leandro; aos colegas de mestrado Gracimar, Viviane, Patrícia, Angelsa, Tainá, Kelyane e Raimunda.
Ainda aos amigos de cá, tenho que agradecer primeiramente o gesto de grandeza de Lucineide Teixeira e sua mãe Josefa Teixeira; Lúcia Teixeira e seu esposo Jorge – seu filho Rafael e filhinha Rafaela; ao casal amigo José Renato e sua esposa Socorro, aos seus filhos que tenho como irmãos: Ernandes, Alexandre e Renatinho – família essa que me acolheu tão bem em Rondônia. Seguirei agradecendo ao meu amigo de todas as horas Beto Anísio e sua esposa Nancy – seus filhos Rafael e Gabriel; ao deputado estadual Edvaldo Soares e sua Esposa Aline, bem como todos do seu gabinete em nome da pessoa do André Messias; do amigo que fiz no governo: Dr. Ricardo Sá (homem honesto, verdadeiro e competente – posso atestar); dos colegas da Casa Civil Verônica, Renan, Valdemir, Salomão, Edson, Celene e Dra. Andria; Alex Villas-Boas; da Casa Militar o Major Ferrinho, Major Draiton e o Major Silvio; Professora Auzenir Nunes e o professor Jackson Nunes (IFRO); Professor Nilson César Fraga (UFPR); Carlos André (IFRO); Dra. Aparecida Prestes; a professora Irany Bento; ao professor Zecca Paim; ao cantor Danilo Monteiro; Chicão da Cultura; a família de Jonas Santos - Sandra e Jéssica Santos; Leandro Oliveira; Monique e Alessandro; Dileliton Gomes; dos primos Marcelo e Rafael Cordeiro; ainda aos amigos Felipe Eloi, Paulo Sérgio, Ana Mendes, Hannah Góes, Bruno Mota, Pedro Menezes, Adriano Belo, Roger e Jássica, Aryane, Diniz e Carmem, Luciano e Fernanda, Rafael Vasconcelos, Luan Monteiro, Valnir Lelis, Luciano Ramos, Luma e Maílson, Laura e Hugo Lins; Marcelo Oliveira; professora Suely Amaral; Dora Siqueira, Irailton Siqueira; Railton Siqueira; Mauro Carvalho, Evana e José Luiz – Ana Clara; Thales Paulista; Edson Silveira; Willian Pelegrini (Brasília); Edinho Magalhães (Salvador-Bahia); aos Jornalistas Alan Alex, Leivinha Oliveira, Rubens Coutinho, Gerson Costa, Ivonete Gomes, Tadeu Itajubá, Eliânio Nascimento, Carlos Esperança, Marcelo Benesby, Adão Gomes, Arimar Souza de Sá e Alexandre Araújo; Fabiano Coutinho e Mauro Brisa; Paulinho Ferreira e Ted Wilson; ao Dr. Jamil; aos médicos Eduardo Magalhães, José Anselmo e Clério Bressan; aos vereadores Eduardo Rodrigues (PV-PVH), Marcelo Reis (PV-PVH), Vereador João Climaco (Nova Mamoré), Edmilson Lemos (PSDB-PVH), Alan Queiroz (PSDB-PVH), vereador Everaldo Fogaça (PTB-PVH); Vereador Cláudio da Padaria (PC do B-PVH), Fabrício (PHS – Rolim de Moura), Sid Orleans (PT-PVH), Vereador Mario Alberto (Nova Mamoré); Cícero (PT) e Marcus Cabeludo (PHS-Vilhena). Ainda agradecer ao Pastor Edson Belforte (Metodista), o Presbítero Ivanildo (Metodista), Pastor Elenilto (Brasil para Crsito), Mario Bento (Adventista-Angola), professora Zuleide, D. Cida e ao pastor Shirleyton (Batista) - pelas orações e acolhidas. Eduardo Machado (CEN-PHS), Miguel Renh (PHS-Bahia), Mário Fáscio (PHS-Amapá); Continuo com Sankeis e família (Colorado do Oeste), Dona Marlene, Dionísio, Raquel e Deca (Colorado do Oeste), Jean Di Cali (Cabixi) Messias Fernandes e Luiz da Padaria (Machadinho do Oeste); Marcus Sucão (Ouro Preto do Oeste); Wesley Souza (Jaru); Jerônimo Pinho (Vilhena); Rosangela Cipriano (Vilhena); professor Xavier (Guará-Mirim); Welington Franco (Guajará-Mirim); Valsirio Pedro (Guajará-Mirim); José Maria (Ji-Paraná); Marcus Vinicius (São Miguel do Guaporé); Rodrigo Penha (Costa Marques); ao professor André Luiz (Ariquemes); Marcel (Campo Novo de Rondônia); Daniel e Juliana Alves (Nova Mamoré), Altamir (Madeireiro-Nova Mamoré), Donaldo (Nova Mamoré), Isaias Fernandes (Nova Mamoré), Fabiane (Nova Mamoré), Luiz Carlos (Nova Mamoré); Rosa da Farmácia (Nova Mamoré), as irmãs Landa e Vilma da Farmácia (Nova Mamoré) – Benhur Mariano, Fábio Nunes (Nova Mamoré), Walisson Santos (Nova Mamoré) Irma Rodrigues (Nova Mamoré), Pedro Mello (Guajará-Mirim); Luana Bandeira (Guajará-Mirim); Pastor Djalma (Nova Mamoré), ao Professor Claudionor Leme; ao advogado Max; as professoras Fátima, Agripina e Patrícia; a secretária de administração Francisca; a Nora e Aline do RH da PMNM; Rosangela e Mauro Clímaco; a Thiago Clímaco; aos presidentes de partidos políticos: Sandro Moretti (PMN), Miguel Queiroz (PT do , Manoel Nery (PC do , Lindomar do Sandubas (PSDB), Expedito Júnior (PSDB), Edgar do Boi (PSDC) e o Maestro (PRB); 
Todos esses agradecimentos às pessoas de primeira hora que acenaram com gestos de solidariedade durante e após o cárcere político imposto pela “Operação Apocalipse”, essa realizada por uma policia de governo a serviço de um Estado Policial, implantado em Rondônia pelo então governador canalha Confúcio Moura (PMDB), esse sim, o maior estelionatário eleitoral que já passou pela história política desse Estado. Que tentou com essa famigerada operação policial, atingir ao presidente da Assembléia Legislativa deputado estadual Hermínio Coelho (PSD), pois Confúcio Moura não é homem suficiente para desafiar um inimigo no braço, esse se aproveita da covardia e leviandades! Pois bem, ao fazer a promessa a minha mãe que nada mais escreveria sobre esse homem de mente diabólica e doentia, segue minhas últimas considerações mediante aos seguintes fatos:
1 – Que mais do que nunca concordo com as palavras do seu irmão Nobel Moura quando conceituava seu irmão Confúcio Moura, portanto, de público, lhe peço desculpas, pois cheguei a convidar Nobel para deixar o PHS mediante discussão que travei ao defender seu irmão Confúcio;
2 - Que também no ano de 2010 conheci o Alberto Siqueira (Beto Baba) – não convivi, nos primeiros dias do segundo turno daquela eleição, no comitê financeiro de campanha do atual governador Confúcio. Beto Baba estava na companhia da recém deputada eleita Ana da 8 (PT do , do vereador Jair Montes (sem partido), Alex Braga (Irmão de Fernando da Gata) e Allan França, esses estavam acertando doação de campanha do grupo com Assis Oliveira (Cunhado do Governador) e o auditor fiscal (Wagner de Souza), que resultou na entrega de duas caminhonetas a Hilux-Toyota ao responsáveis pela segurança pessoal do candidato durante a campanha, ou seja, aos delegados de policia civil Dr. Alexandre e Dr. Renato, mas um trio-elétrico de som, 20 carros com queijinhos de som - motoristas e abastecidos diariamente, pagamento de serviços gráficos, somado a um pedido de ajuda em dinheiro na ordem de 1 (hum) milhão de reais;
3 – Que o segundo encontro para fechamento das ajudas e acertos de detalhes, se deu na Casa Amarela com o então candidato Confúcio, Assis Oliveira, Wagner Bocão e Jair Montes, na ocasião, o candidato Confúcio bateu no ombro do seu cunhado Assis Oliveira afirmando ser o seu procurador, portanto, o que Assis acertasse, estava acertado. Portanto, o acerto naquele momento foi positivo para o candidato ao governo, em troca, existiu a garantia do contrato de fornecimento dos marmitex a SEJUS – Presídio e o contrato de digitalização da SEFIN; 
4 - Que o governador Confúcio Moura (PMDB) estimula a criação de ilhas em seu governo através de troca de e-mail’s dos seus auxiliares quando questiona as ações de seus próprios colegas de poder, ou seja, práticas de dedurarem seus pares, criando um ambiente hostil e sem harmonia entre seus auxiliares, ou seja, adora alimentar fofocas, bem típico de governante provinciano medíocre. Nesse caso, o alertei algumas vezes sobre esse estilo de gestão e o perigo que representava para um governante ao perder tempo com esse tipo de desserviço ao contribuinte;
5 – Que o atual Chefe da Casa Militar, Major Gualberto, me confidenciou que estava arrependido de ter reunido provas contra Assis Oliveira - Cunhado do Governador e da sua esposa Claudia Moura – Irmã de Confúcio Moura, e ter entregue ao Ministério Público de Rondônia e outra vez, ter enviado como carta anônima, por esse ter tido seus interesses contrariados no contrato da empresa prestadora de serviços de Câmaras e Catracas utilizadas para vigilância nos Palácios Rio Madeira e Presidente Vargas;
6 – O mesmo Major Gualberto também vivia arrumando provas contras os seus superiores Coronéis e alimentando a imprensa, como forma de forçar ao governador Confúcio Moura a aposentá-los compulsoriamente, tal comportamento se dava pelo motivo de viver insatisfeito, ou seja, por ver o governo passar e não atingir a promoção de coronel fechado. Em troca do bombardeio da imprensa aos coronéis, concedeu algumas vagas gratificadas a policiais militares indicado por jornalistas, lotados na Casa Militar. No meu caso, fui alertado pelo Sargento Castro sobre as leviandades que estavam sendo lançadas na mídia aos coronéis pelo então inimigo invisível.
7 – O mesmo Major Gualberto junto com a equipe de inteligência da Casa Militar e atrás da sua promoção, foi um dos cabeças da articulação e realização da juntada de provas, grampos telefônicos, blitz policiais, filmagens etc. que resultou na operação Thermópilas – essa sobre o conhecimento e a pedido do próprio governador Confúcio Moura, bem dito pelo mesmo ao revelar publicamente na solenidade de posse de Juscelino Amaral no Auditório do Tribunal de Contas do Estado. Sendo assim, o Major Gualberto sempre se gabava em seus excessos devido ao sucesso da Operação Termópilas e da ira contra o governador por não conceder a sua promoção, esse vivia com uma pastinha debaixo do braço com seu currículo, pedindo a um e a outro para sensibilizar o governador a promovê-lo. Esse também sempre questionou os poderes dados pelo governador a policial militar Michele e a tenente Adina, chegando insinuar o excesso de diárias concebidas as mesmas e que essas mantinha laços de intimidades extremados com o chefe do poder executivo estadual;
8 – O mesmo Major Gualberto após a minha entrevista concedida no programa radiofônico na Cultura FM ao então entrevistador Francisco Matias em dezembro de 2011, no qual tachei o deputado estadual Hermínio Coelho (PSD) de “santo do pé de barro” e que esse não suportaria meia hora de investigação, mediante seus financiadores de campanha. Logo fui procurado pelo Major Gualberto e deu pistas que uma investigação estava em andamento, visando derrubar o atual presidente da Assembléia Legislativa, e contava com o apoio do deputado estadual Maurão de Carvalho. Relevei as palavras do Major e não acreditei, mediante os delírios anteriores que o mesmo sempre tinha em meio aos nossos diálogos quando o visitava na Casa Militar;
9 – Que nos primeiros meses do governo, Eu e o vereador Jair Montes sensibilizamos aos auxiliares direto do governador pelo pagamento do fornecimento dos marmitex a SEJUS-Presídios da capital ao empresário Júlio César. Na ocasião, o contrato estava com quatro meses de atraso como forma de forçar a quebra de contrato pelo detentor da prestação de serviço ao Estado. Na negociação, tanto a mim quanto a Jair Montes, não recebemos propinas e nem nos mostramos interessados em receber, pois sempre sensibilizei Jair a ganhar a confiança do governador, no intuito de conseguir chegar a cargos de maior destaque no governo. Nesse caso, fiquei sabendo no outro dia por Jair Montes, que a comissão paga por Julio Cezar na ordem de R$ 50 mil reais de propina, se deu em um jantar na casa do próprio com uma gorda galinha caipira ao chefe de gabinete do governo Waldemar Albuquerque;
10 – Que depois desse episódio, jantamos com o cunhado Assis Oliveira na pizzaria Dom Giovanni, ficando acertado um outro jantar na casa se Jair Montes e o empresário Júlio César a base de galinha caipira. No dia e na hora combinada, Assis se dirigiu a casa de Jair Montes. Chegando lá dirigindo um Ford KA preto, não permaneceu no ambiente por está presente um jornalista bastante conhecido do meio político. Assis ai sair, ligou para Jair, pediu para dispensar o jornalista e esse ao retirar-se do ambiente, Assis voltou sobre a garantia de Jair que o jornalista não permanecia mas no ambiente de sua casa. Assis chegando, colocou o empresário Julio Cezar em seu carro, deixando a casa de Jair Montes. Dias depois, não me lembro ao certo a data, Julio Cezar revela a Jair Montes que esteve na marina no Candeias do Jamari, sendo obrigado a tirar a roupa e subir na lancha só de cueca, portando um pacote que continha a soma de R$ 800 mil reais e, que foi entregue ao cunhado Assis e o então secretário-adjunto de finanças Wagner Souza (o Bocão);
11 – Que por várias vezes tive que jogar panos frios também em briguinhas do Chefe da Casa Militar e do Chefe de Gabinete mencionados acima, ambos sempre brigam por concessões de diárias, das horas vôos das aeronaves que servem ao governador, e até mesmo, por pequenos contratos, que geram disputas entre ambos, a exemplo do contrato de fornecimento de água, bem como, das catracas instaladas no Palácio Presidente Vargas e que não são usadas por nenhum servidor, mas estão lá e pagas pelo contribuinte;
12 – Também alertei ao chefe do poder executivo estadual sobre o que está acontecendo entre uma suposta “consultoria” vinda do Acre e os recursos do passivo ambiental da SEDAM, ou seja, malversação do dinheiro público. Nenhuma providência foi tomada ainda em relação ao assunto. Postura semelhante adotei ao informar ao governador Confúcio sobre a utilização dos recursos da Escola de Enfermagem e dos pedidos de propinas, do Portal do Distrito Industrial-SEDES, das contrações de empresas para elaborarem projetos; da construção utilizando maquinário do governo de um silo de armazenagem numa propriedade particular próximo a lanchonete Fazendinha a caminho de Ariquemes; dos pedidos de propina ao empresário detentor da obra da clinica Oswaldo Cruz, dos excessos de notas por serviços não prestados na limpeza, manutenção e conservação das unidades de saúde da capital, da venda de calcário a particulares da mina pertencente ao Estado etc.
13 – Também se falava muito nos corredores a boca miúda do Palácio Presidente Vargas, em tom de deboche por parte de alguns assessores nucleares e outros aloprados, que a Policia Federal não tinha dado o verdadeiro bote no apartamento do governador Confúcio Moura (PMDB), ao prender o seu motorista Rômulo - que supostamente tinha traído a confiança do seu chefe. Pois debaixo da sua cama, se encontrava uma mala com a soma de R$ 2 milhões de reais, dinheiro esse utilizado depois para compra a sua atual casa num condomínio fechado de luxo na capital;
Pronto minha mãe, esse era o feito que tinha a fazer! Agora me resta confiar na minha advogada e em Deus para me dar livramentos. Pois os maiores beneficiados na campanha de 2010 e 2012 das ajudas concedidas por Fernando Braga Serrão (Fernando da Gata), foi o atual governador Confúcio Moura (PMDB), e ex-candidato a prefeito Lindomar Garçon (a época PV) e seu vice Reinaldo Rosa (a época PHS), mas outros apadrinhados do governo de Confúcio Moura (PMDB), a exemplo das lideranças do Partido Social Liberal – PSL e do Partido Republicano Progressista (PRP) que pertenceram a coligação Por Amor a Porto Velho liderada por Garçon. Esses e outros nem mesmo foram indiciados pela Policia Civil e denunciados pelo Ministério Público Estadual.
Sou inocente, nunca vendi partido, pois toda venda precisa ter resultado. Eu não tive e nem fiz! Oportunidades EU tive, até mesmo com Confúcio quando mandou Alan França me oferecer dinheiro, carro e vantagens no governo caso viesse a ganhar, esses tipos de propostas se deu em dois encontros: um mantido num escritório de campanha montado em cima de uma garagem de carro ao lado do Lanche 15 da avenida Sete de Setembro, o outro em ocasião com Alan França em frente ao Cine Veneza, Eu estava acompanhado do atual vereador de Cacoal Paty Paulista e o agente de policia civil Francisco Fabrício, me recusei a fritar Melki Donadon. 
As escutas telefônica é uma farsa montada pela policia de governo do senhor governador canalha Confúcio Moura (PMDB). Fizeram cortes da minha fala! Na verdade, passei a conviver com Beto Baba em abril desse ano, após sua nomeação na Assembléia Legislativa de Rondônia, no gabinete do então deputado estadual Adriano Boadeiro (PRP) empossado em fevereiro do corrente ano, na vaga deixada pelo então deputado federal Lourival Amorim, hoje prefeito de Ariquemes. Provarei tudo na justiça! Pois o mesmo me trocou um cheque que foi apreendido junto a ele e informei a policia no meu depoimento. Quanto ao gol de cor preta, tudo será esclarecido também nas barras dos tribunais. Pois tenho muita fé no Senhor Jesus Cristo que não serei julgado por um ímpio, mas por um homem justo e temente a Deus.
Também devo lembrar que somos livres para fazer escolhas, minha amizade com Jair Montes criou fissuras quando Eu assumia a postura em defesa do cunhado do governador Assis Oliveira, pois por ele, tinha uma enorme gratidão bem como ao governador Confúcio Moura, esse um dia na Botique gelada, prometeu a mim e a Jair Montes, espaços maiores no governo pelo trabalho que juntos estávamos desempenhando em favor do governo da Cooperação. Mas as coisas vieram a piorar durante a campanha de 2012, ou seja, a minha relação com Jair Montes azedou por sua imposição de retirar Reinaldo Rosa da presidência do Comitê Financeiro da Campanha e Eu tê-lo que substituí-lo. Depois veio o episódio da eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, achei prematura a idéia e por fim, a CPI das Usinas e uma indicação do PHS em seu gabinete. Fatores esses que me levou ao rompimento público em 05 de fevereiro desse ano.
Quanto a Fernando da Gata, vim a conhecê-lo durante a campanha de 2012, só tomei conhecimento do seu passado numa matéria plantada na imprensa, Logo esse, quando o procurei, mostrou-me uma gama de processos que cumpriu pena e suas respectivas certidões negativas. Sempre demonstrou ser uma pessoa de boa conduta, evangélico e que vivia de negócios com aluguel, compra e venda carro, bem como no ramo da construção civil. De algumas poucas vezes que conto nos dedos que estive em sua casa, lá sempre encontrei pastores orando, pedi para ver os ambientes de sua casa para tentar perceber algo suspeito - pelo menos mediante a nota na imprensa. Usava do argumento que achava a casa muito bonita, mas nunca vi nada de estranho, nem mesmo sinais de uso de cartões de crédito e máquinas de cartões como sugere o inquérito policial.
Quanto a Jair Montes, pelo tempo que convivi e também não tenho muitas razões para defendê-lo, mas devemos ser justo, o maior testemunho sobre a morte de sua esposa, pode ser dado pela sua filha Larissa, que era confidente da mãe. Da minha parte tenho apenas dizer que ele nunca, mas nunca se propôs a matar a sua esposa Eliane, e sinto-me às vezes até culpado por não ter deixado ele se separar antes da campanha como queria. Pois o grande motivo das mentiras levantadas por Eliane, foi a descoberta de uma amante que Jair já mantinha um caso escondido há dois anos. Por isso a história da droga e das malas de dinheiro no forro numa entrevista concedida a um delegado para incriminar Jair, palavras de uma mulher ressentida que me faz lembrar nesse momento a Nicéia Pita e o irmão Pedro Collor. Na verdade, Jair Montes vive de aparência, é um bom vivam, presunçoso, arrogante e liso.
Bem, só me resta agora orar a Deus e pedir que todos continuem orando por mim! Pois amanhã é outro dia e não perderei a minha confiança na Justiça e quem dela faz! Termino de escrever esse texto com lágrimas no rosto, forças me faltam, até mesmo para uma rápida correção. Mas escrevi com o coração, com sentimento de ressentimento imposto por alguém a quem fui leal, como Daniel foi leal a todos os reis que serviu e foi jogado na cova dos Leões! Como pode Confúcio Moura e Assis Oliveira: Eu que servia de arauto na minha Coluna diária no Jornal Estadão do Norte, fazendo sua defesa e da sua família mediante os discursos do deputado estadual Hermínio Coelho – esse não me representa, devo frisar isso muito bem ao povo de Rondônia, ou seja, o presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho que é o seu maior adversário político no Estado, preferiu me jogar na vala dos comuns como se Eu fosse um bandido?
Pergunto, será que fui bandido com o povo de Rondônia ao lhe servir Confúcio Moura? Servir a sua família como servi? Mesmo cunhado não sendo parente, mas as suas irmãs são?
Será que também terei que responder pelo crime de formação de quadrilha por ter ficado dois anos servindo a um estelionatário eleitoral?
Quem será quem consumiu a suposta droga da Operação Apocalipse que teve dois anos de escutas telefônicas autorizadas pela justiça e sem nenhum flagrante?
Sabe, o chefe da gabinete da Casa Civil Delegando Antonio Brito me avisou a operação, mas não fugi, apenas não acreditei, pois tenho a consciência tranqüila! Por isso, reafirmo, se tu és covarde com teus aliados? imagine só com quem lhe depositou o voto na esperança viver o sonho da Nova Rondônia, tão prometida durante a campanha de 2010!
Tanto o senhor Confúcio Moura quanto Lindomar Garçon foram os mais beneficiados com dinheiro de Fernando da Gata e outros do dinheiro público do contribuinte rondoniense como relatado acima. Agora pergunto ao senhor delegado de policia federal Marcelo Bessa: vai prevaricar? Pois depoimentos iguais a esse meu, ou seja, da Eliane, esposa de Jair Montes e da Luciana, irmã da deputada estadual Ana da 8, serviram para prender mais de 33 pessoas na Operação Apocalipse por mais de 65 dias. Então, desde já, me coloco a disposição do Ministério Público, da Justiça e de demais poderes, pois não mudarei nenhuma vírgula, pelo contrário, poderei acrescentar mais elementos!
Minha mãe, me desculpe! Suportei 65 dias uma prisão e é chegada a hora de liberar o meu ressentimento desse canalha de mente diabólica e carregada de iniqüidades que servi com tanta lealdade!
Peço aos meus amigos da imprensa, que não sejam leais a mim, nem motivos tem para tanto, mas sejam leias ao amanhã de seus filhos que merecem viver uma Rondônia Melhor! Livre de um Hospital João Paulo II, por exemplo e por ai vai...

Meu simplesmente obrigado a quem teve paciência para ler esse desabafo! Coragem...muita coragem!

Ass. Herbert Lins de Albuquerque
 

sábado, 5 de outubro de 2013

MINHA CASA MINHA VIDA E O QUE NÃO FOI DITO

O que nem o prefeito e nem o governador falaram para a população

O prefeito Dr. Mauro Nazif e o governador Confucio Moura mais uma vez tentam enganar a população de Porto Velho com a abertura das inscrições para 4.000 (quatro mil) unidades de casas e apartamentos populares no "Residencial Orgulho do Madeira". Em um discurso inflamado, cheio de ressentimentos com a imprensa e com todos os que o criticam, Dr. Confucio falou até que é um ótimo medico, falou o numero de sua matricula no CRM (036) e falou também que agora Porto Velho tem dois prefeitos, e se ele estava se auto intitulando um desses prefeitos, a população precisa saber quem é o outro, porque desde o dia 06 de dezembro de 2012 quando o famigerado Roberto Sobrinho foi preso e defenestrado da prefeitura, que essa população não sabe quem realmente é o prefeito, sabemos sim, quem foi eleito, quem fez promessas e mais promessas, sabemos também quem assumiu com o compromisso de no primeiro dia de administração "atacar" a alagação que tanto constrangimento traz a nossa população, e essa pessoa estava na comissão do Dr. Confucio, e pela cara que fez quando o mesmo falou isso, não deve ter gostado nada das palavras do Governador fanfarão, essa pessoa é o outro medico, Dr. Mauro Nazif, vejam o vídeo do discurso do governador:
A REALIDADE SOBRE AS MORADIAS DE PORTO VELHO
Condomínio Cuniã I
Esta obra de 380 apartamentos foi iniciada em 2007 com um orçamento previsto para quase 10 milhões de reais, as obras foram paralisadas e hoje os apartamentos estão invadidos, os invasores estão morando em situação deprimente, com risco iminente de adquirirem doenças graves devido o ambiente insalubre em que estão vivendo e para a retomada da obra e toda a trabalheira que vai ser para tirar esses moradores do local, serão necessários aproximadamente mais 100 milhões de reais.





PRÓ MORADIA LESTE II
Obra iniciada em 2010 com orçamento inicial de quase 6 milhões de reais, são 131 unidades que estão com as obras paradas a mais de dois anos. Somente 40% das obras foram feitas e se retomadas vai consumir mais 15 milhões de reais. O Pró Moradia Leste II fica no Bairro Planalto e todos os terrenos ao seu redor já foram invadidos e já tem um movimento para que o mesmo também seja.



PRÓ MORADIA  LESTE III
Fica na Avenida amazonas, bairro Escola de Policia, são 120 casas praticamente prontas, financiamento da Caixa Econômica Federal, já foram gastos na obra mais de 10 milhões de reais. As casas estão fechadas e ninguém fornece explicação alguma o porque de não finalizar e entregar aos beneficiários, a CEF já mandou retirar as placas com as informações mas encontramos as mesmas jogadas no matagal dentro da obra, a responsabilidade como sempre é da prefeitura de Porto Velho.





Residencial CIDADE DE TODOS 3
Assim como todos os outros o Cidade de Todos 3 é descaso total e a falta de respeito com o dinheiro publico. São 240 apartamentos com obras iniciadas em 2010 com orçamento inicial de mais de 12 milhões de reais, a obra que fica na Avenida Amazonas bem em frente ao Pró Moradia Leste III no bairro escola de policia, está parada a mais de 1 anos, já sofreu uma "tentativa de invasão" que foi reprimida pela policia, e que mantem no local apenas um vigilante. 80 % das obras estão prontas.




Residencial CIDADE DE TODOS I
São 240 apartamentos 100% prontos desde 2011 esperando para serem invadidos, fica localizado no bairro Socialista e foram aplicados mais de 12 milhões de reais de recursos do PAC I - Herança da administração Roberto Sobrinho que não teve competência para legalizar documentações para entregar aos beneficiados no programa.



Residencial PRÓ MORADIA LESTE I
Esse é um dos maiores absurdos da administração passada e já sob responsabilidade da atual administração, as obras eram para serem inciadas em 2011, o recurso chegou, mais de 12 milhões de reais para a construção de 269 unidades de casas populares no bairro Socialista, quase em frente ao cidade de todos. A administração passada foi ao local, colocou uma placa com o valor do recurso e o inicio das obras em 2011 e foi embora, já a atual administração "já trabalhou muito", colocou uma placa nova, cercou o local e limpou o terreno, e foi embora, o recurso pode ser devolvido e o Município condenado a pagar multa e ainda perder o recurso da contrapartida. 



Residencial PORTO BELHO 1 E PORTO BELO 3
Pra encerrar o giro pela zona leste da cidade de Porto Velho, este blogueiro xereta, bisbilhoteiro e encrenqueiro encontrou essas duas obras que estão sendo iniciadas no bairro Jardim Santana: Porto Belo 1 e Porto Belo 3 uma ao lado da outra, como vocês podem conferir nas placas do Governo Federal, e com recurso do PAC 2. 
Porto Belo 1 - Construção de 160 casas com custo de R$18.185,358,79
Porto Belo 3 - Construção de 200 casas com custo de R$18.250.851,57
Como vocês podem perceber, a diferença de 40 casas de uma construção para a outra é de apenas 75 mil reais. COM A PALAVRA O MP!