Na última sexta feira, 13/09, apenas 10 ônibus operaram em toda extensão de Porto Velho e distritos.
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FROTA PARADA |
Dessa vez o motivo da paralisação não são os rolos denunciados todos os dias pela "mídia seria" de Porto Velho e confirmados pela Policia Federal, Ministério Publico e CGU na última Operação denominada Carrossel.
Uma das medidas adotadas para estancar a sangria dos cofres públicos, e, consequentemente, regularizar de vez o grave problema do transporte escolar rural, foi nomear um interventor para o setor.
Esse interventor é o Secretário de Educação do Estado Suamy Vivecananda Lacerda Abreu, que desde que assumiu "essa bucha," vem tentando entender e resolver o mais rápido possível o problema para que as mais de 2 mil crianças que estão fora da sala de aula, possam retornar as aulas normalmente.
O motivo da paralisação total desta segunda-feira, é uma convocação pelo interventor, de todos os funcionários da empresa FREITAS, que devem se apresentar munidos de todos os documentos pessoais e bancários, para que o secretário possa conversar pessoalmente com cada um deles, e saber o problema que todos estão enfrentando, como: Salários e benefícios atrasados, manutenção e falta de combustível em seus veículos e tudo o mais que possa causar novas paralisações do serviço de transporte escolar.
Informações preliminares garantem que os problemas financeiros com os funcionários, devem ser resolvidos até a próxima sexta feira.
No sábado passado o interventor já fez uma reunião preliminar com alguns funcionários da empresa, e essa reunião também foi acompanhada por um dos diretores da empresa Freitas, que estava infiltrado no meio dos funcionários, sem que a equipe da SEDUC soubessem da presença dele.
Suamy está com estrutura pronta para resolver os problemas dos funcionários. Quanto a frota...ainda não sabemos como ele vai resolver, já que todos sabem que os veículos são sucateados, não são dotados das minimas condições de seguranças para os alunos, sem vistorias, sem documentação, e em muitos casos, sem condições nenhuma de operar no serviço.
Em um pequeno espaço de tempo, o interventor já sabe que da frota que deveria ser de 143 veículos, somente 70 estavam em operação, mas muita coisa ainda tem que ser apurada, como o pagamento do serviço por exemplo, já que existe a suspeita que a empresa estava recebendo por 105 ônibus e as investigações mostram que não é verdade.