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OPERAÇÃO -Ministério Público de Rondônia e Polícia Federal deflagram Operação Deforest em Ariquemes

Foram presos nesta manhã o líder, o primeiro escalão e o braço armado do grupo, que tinha policiais militares como parte de seus integrantes.


O Ministério Público de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Ariquemes, e Polícia Federal, deflagraram na manhã desta quarta (23/10) a Operação Deforest visando desarticular organização criminosa fortemente armada sediada em Ariquemes e com atuação em Cujubim, na Linha 106, Região Soldado da Borracha, conhecida também como “Estrada do Chaules”.

Foram cumpridos 16 mandados de prisão preventiva e 21 de buscas e apreensão expedidos pelo juízo da 1ª Vara Criminal de Ariquemes.

Foram presos nesta manhã o líder, o primeiro escalão e o braço armado do grupo, que tinha policiais militares como parte de seus integrantes.

As investigações iniciaram em maio de 2018 e foi descoberto que a organização funcionava no mesmo padrão de milícia, na zona rural, e usavam uma porteira no Ramal Soldado da Borracha para controlar o acesso de posseiros no local, cobrar altos pedágios para passagens de caminhões e máquinas e intimidar, ameaçar e expulsar posseiros que já estavam nos lotes, extorquindo-os, além de comercializar irregularmente glebas.

Diversas famílias foram extorquidas e o grupo se apropriou de dezenas de lotes, os quais seriam vendidos pela organização a preços individuais de R$ 100 mil a 150 mil reais. Foi estimado que a organização movimentou e tinha expectativa de arrecadar cifras milionárias.

Eles se valiam do braço armado, formado por policiais e jagunços, para impor suas vontades e difundir medo na Linha 106, onde fica a área de interesse e atuação da organização.

Durante o cumprimento das medidas foi apreendido farto material bélico, além de dinheiro e inúmeros documentos ligados às atividades ilícitas da organização criminosa.

A operação também teve o apoio do Exército Brasileiro e Corregedoria da Polícia Militar de Rondônia, para cumprimento dos mandados.

Todos serão processados pelos crimes de organização criminosa armada, extorsão qualificada, posse ilegal de arma de fogo, entre outros. As penas somadas poderão alcançar ao menos 30 anos de reclusão para cada réu.
Fonte: Ascom MPRO

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