Dos mesmos produtores de “Porto Velho, deixa eu cuidar de você” agora é a vez da “Saga do 14º salário” a pegadinha que perdura desde o início da gestão do PSDB na Prefeitura de Porto Velho e parece chegar até o final, sem que haja o cumprimento do que foi firmado.
IDEB abaixo do esperado:
O prefeito Hildon Chaves iniciou a sua gestão em 2017 criticando os resultados da educação municipal do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) na campanha eleitoral, inclusive, ele bateu forte nos baixos índices revelados pelo IDEB. Agora, eleito prefeito, apesar de ter a oportunidade de promover as melhorias necessárias ao setor, prometeu e não cumpriu um compromisso com os servidores municipais, causando forte revolta pela desvalorização e não cumprimento de sua palavra.
Na Prova Brasil de 2015, de cada quatro alunos do primeiro ao quinto ano, três obtiveram resultados insuficientes em matemática. Na língua portuguesa, de cada três alunos, dois
não alcançaram índice razoável. Hildon criticou os resultados e garantiu: “Porto Velho não vai mais ser mal avaliado”.
14º salário: pegadinha ou mais uma mentira?
O prefeito Hildon Chaves comprometeu-se a pagar um bônus a todos os servidores da educação engajados no desafio de melhorar os resultados do IDEB. A promessa visava beneficiar os funcionários da escola da rede municipal com um 14º salário, caso a nota do IDEB, atingisse a média estipulada.
De acordo com a informação repassada aos gestores, receberiam o dinheiro todos os funcionários das escolas, e embora o dinheiro fosse muito bem vindo (e ainda seja), diga-se de passagem, toda a rede municipal sempre esteve comprometida, não apenas em melhorar índices, mas principalmente em melhorar a qualidade da educação, independente de 14º salário, ou não.
Resumo da ópera:
Embora os servidores municipais nunca dependerem de receber nenhum tipo de incentivo “especial” para fazer seu trabalho, muitos servidores até precisavam do dinheiro, fizeram planos e infelizmente sonharam em vão, mais uma vez.
A desculpa é de que não há orçamento para pagar esses valores, todavia, percebe-se que o ápice dessa gestão, é a falta de planejamento, afinal, se não tinha o dinheiro, por que prometeu? Muito se cobra dos professores a importância do planejamento, mas nunca se viu na história da Prefeitura de Porto Velho, secretarias tão despreparadas e que refletem sua total falta de planejamento.
Compromisso firmado e cumprido pelos servidores, mas não pelo prefeito.
Os gestores, professores, orientadores, supervisores e demais servidores da educação firmaram o compromisso para melhorar a avaliação de Porto Velho. Foram elaborados projetos, planos de ação, jogos e brinquedos didáticos focam confeccionados com sucatas, uma vez que não há recursos. O resultado? A meta foi atingida!
58% das escolas da rede municipal de ensino de Porto Velho atingiram o índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) estipulado pelo MEC.
Os dados mostram que seis escolas do Município ultrapassaram em 2017 a meta do IDEB prevista para 2021, que é 6,0. São elas - José Augusto da Silva (6,40), Bom Jesus (6,20), 13 de Maio (6,20), Antônio Ferreira da Silva (6,10), Belezas do Buriti (6,0), Cor de Jambo (6,0) e Guadalupe (6,0). Duas delas, José Augusto e 13 de Maio, são do distrito de Extrema, localizado cerca de 260 Km da Capital.
Os servidores se sentem decepcionados e desmotivados pelo prefeito não pagar o 14º salário, compromisso que ele firmou e não cumpriu, porém seguem seguros que fizeram sua parte e valeu a pena melhorar os índices do IDEB, embora o foco seja qualidade da educação e não números.
“Essa é uma gestão que segue ano após ano, pautada em mentiras. O 14º salário é apenas mais uma. Sinto vergonha em ter acreditado por um minuto, que ele pagaria”. – Revelou um professor da rede municipal em suas redes sociais.
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