URGENTE - PF vai pedir bloqueio dos R$ 17 milhões de Bolsonaro, diz revista
Delegados investigam se o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria ocultando uma suposta lavagem de dinheiro através de depósitos fracionados
Quantia depositada na conta bancária de Bolsonaro seria, supostamente, para que ele pudesse pagar multas que recebeu durante a pandemia por não usar máscaras |
A Polícia Federal (PF) vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para bloquear os R$ 17,2 milhões que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu através de doações via pix de seus apoiadores. Segundo fontes da PF, a suspeita dos investigadores é que Jair Bolsonaro estaria ocultando uma suposta lavagem de dinheiro através dos depósitos fracionados. As informações são da revista IstoÉ.
Conforme a reportagem, esse dinheiro poderia ser inclusive da venda de joias e presentes que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu e vendeu nos Estados Unidos. A quantia depositada na conta bancária de Bolsonaro seria, supostamente, para que ele pudesse pagar multas que recebeu durante a pandemia por não usar máscaras.
O pedido de bloqueio de dinheiro deve ser recebido nos próximos dias pelo ministro Alexandre de Moraes, que deve decretar o congelamento do dinheiro nas contas do ex-presidente Jair Bolsonaro, conforme informado pela IstoÉ. Fontes da PF afirmam que o gabinete do ministro já está aguardando o pedido de bloqueio do valor.
Os delegados justificam que o bloqueio do valor e a quebra de sigilo bancário e fiscal do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) vão ajudar a rastrear a origem do dinheiro depositada de forma fragmentada.
"Com o bloqueio e quebras, vamos poder cruzar os dados e chegar aos doadores. É que o sistema PIX é feito pelos bancos, identifica o CPF dos supostos colaboradores. Diante disso, vamos aos doadores saber de onde obtiveram o dinheiro doado. Essas pessoas vão ter que demonstrar como receberam os valores doados. Com isso, podemos comprovar que as doações não passam de lavagem de dinheiro", disse uma fonte da PF.
Um dos delegados envolvidos na investigação comenta os depósitos feitos ao ex-presidente: "Durante a campanha, Bolsonaro praticamente não recebeu doações. Por que, então, seus seguidores doariam agora?", questiona.
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