No pedido, a 3ª Promotoria de Justiça de Guajará-Mirim, pede ao Juíz Titular da comarca de Guajará, a condenação do casal Raissa e Antônio Bento, pela pratica dos crimes de peculato (art.312 do CP), crimes de responsabilidade, improbidade administrativa, dentre outros.
01 - Perdas dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;
02 - Perda da função pública;
03 - Suspensão dos direitos políticos por até 14 (catorze) anos;
04 - Pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial;
05 - Proibição de contratar com o Poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que or intermédio de pessoa jurídica da qual seja socio majoritário, pelo prazo não superior a 14 anos
A demanda que resultou no Inquérito Cívil Público nº 01/2023 que foi instalado pela 3ª Promotoria de Justiça, investigou denuncias apresentadas no dia 12/01/2023 pelo então vereador RIVAN EGUEZ, de atos de improbidade administrativa lesivo ao patrimônio público e ainda fomentador de enriquecimento ilícito, pela utilização de máquinas pesadas pertencentes a prefeitura de Guajará-Mirim, e de servidores municipais em propriedade rural particular do senhor Antonio Bento do Nascimento, marido da prefeita Raissa Paes.
Nesse interim, a 3ª Promotoria também remeteu copia das peças à Corregedoria de Policia Civil para apurar a conduta da autoridade policial plantonista, que deixou de proceder a lavratura de prisão em flagrante delito de Antonio Bento, pelo crime de peculatio, mesmo que os maquinários ainda encontrando-se na propriedade rural e tendo os servidores da prefeitura se evadido do local.
A apresentação de denuncia contra o CASAL PROBLEMA, em forma de documento com 43 paginas, descreve fielmente o que foi os três anos e 25 dias da nefasta administração ANTÔNIO BENTO! Isso mesmo, ADMINISTRAÇÃO ANTÔNIO BENTO, já que, como se fala na cidade: "até os cachorros de rua de Guajará sabiam que quem manda na cidade era ele, e isso também está comprovado no escopo da denuncia com oitiva de testemunhas, como vamos ver a seguir:
"Cabe mencionar, nesse ponto, que a atual gestão municipal, representada pela prefeita RAISSA DA SILVA PAES tem demonstrado dificuldade em separar o público do privado - a presente demanda é mera ilustração disso - de distinguir quem é particular (extraneus), de quem é agente público e pertence aos quadros administrativos.
Nessa última hipótese, elucidativo é o depoimento prestado por JOÃO PIMENTEL DE ALMEIDA FILHO que, oitivado na Promotoria, confirmou o que no tempo em que estava como secretário de agricultura, tinha pouco contato com a prefeita e que o contato maior era com o marido dela, ora requerido, sendo ele quem determinava o emprego do maquinário, o que ocorreria até hoje."
Portanto, ficou claro que durante toda a administração, o crime de usurpação de poder, foi operado na prefeitura, que tinha a prefeita eleita, com o voto do eleitor guajaramirense que acreditou em suas propostas, como uma marionete que só assinava documentos que o marido mandava.
Este jornalista apurou, com fontes seguras, que a OPERAÇÃO AVATAR, deflagrada no dia 25 de janeiro, e que afastou do cargo a prefeita e seu esposo, não iria ser deflagrada na data em que foi, até porque muitos outros crimes ainda estavam em fase de investigação, mas que ela foi antecipada devido as afrontas da prefeita que nomeou o marido usurpador ao cargo de seu chefe de gabinete, com um único intuito de dar-lhe mais poder com legitimidade, e logo em seguida, com recomendação do MP para não nomear, ela seguiu no abuso e nomeou ele em secretaria criada especificamente para o próprio Antonio Bento controlar toda a administração. Foi demais, segundo uma autoridade que conversou com este jornalista.
Outro fato que não foi levado a público, e que somente agora, um mês depois da operação, tomamos conhecimento, foi o pedido de prisão do casal, mas que o Tribunal de Justiça não deferiu, e eles foram "apenas afastados".
Uma semana depois, novamente a prisão foi pedida, dessa vez por obstrução de justiça, já que o marido da prefeita estava supostamente aliciando servidores para boicotarem a administração da prefeita Mary Granemann.
Dentre os investigados e que não foram citados e nem aparecem no escopo da denuncia, mas seguem na mira da justiça, consta o nome de três vereadores, que segundo a minha fonte, dão sustentação para os desmandos e a usurpação de poder que imperava na cidade de Guajará-Mirim.
SEGUE TRECHO DOS DEPOIMENTOS DO CASAL PROBLEMA
FONTE: CARLOS CALDEIRA
Agora que, depois de 20 anos, a cidade recebe algumas obras, melhor do que nada comparando com gestões anteriores.
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